Mais uma mensagem para o pessoal de Natividade da Serra.
O problema da interpretação da ruía de Palmeiras consiste
principalmente em que a maioria das pessoas leigas, ou não, e ate mesmo acadêmicos,
usam um raciocínio binário simplista,
onde uma possibilidade é ade não serem nada mais do que formações naturais , e a
outra opção é a de que sejam restos de alguma pedreira colonial. Como falta informação
a todos eles, a uns por não disporem dela na sua formação básica e outros por não
conhecerem o local nem os blocos em detalhe, permanece a incógnita , ou melhor o
esquecimento, da importância do assunto. Vou explicar pela decima vez, um detalhe.
Blocos de talha colonial são facilmente constatáveis pelas marcas de ferramentas
de aço neles, os de Palmeiras não as tem. Os blocos de Palmeiras, em parte ,são
de basalto e usados como são achados na jazida, frutos da disjunção colunar. Já outros são talhados em bruto e polidos
parcialmente para regularizar. A textura de alteração superficial que estes
blocos apresentam não corresponde a uma idade que os coloque como vestígios coloniais
mas a um período de tempo muito longo ,difícil
de calcular com os dados que temos agora, mas podemos começar especulando sem
medo pelo menos uns 2000 anos, dai para mais. Infelizmente alguns ”entendidos” opinam bobagens, como que
seriam restos de obras da ferrovia Taubaté –Ubatuba, começada e falida antes de
completada, em fins do século XIX, só que estes “entendidos” não andaram
exaustivamente pelo terreno localizando blocos nem examinando-os como fizemos 5 vezes. Além disto tudo , o
contexto geral desta” pátria educadora”, não ajuda a que as coisas se esclareçam, em beneficio de
acrescentar algo mais à sua pré-história. A identificação e promoção desta
raridade que o município possui teria benefícios gerais para todos. Como aconteceu
em outros locais do planeta onde ruínas
muito antigas foram descobertas recentemente.
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