terça-feira, 1 de setembro de 2015

Mais uma mensagem para o pessoal de Natividade da Serra.



O problema da interpretação da ruía de Palmeiras consiste principalmente em que a maioria das pessoas leigas, ou não, e ate mesmo acadêmicos,  usam um raciocínio binário simplista, onde uma possibilidade é ade não serem nada mais do que formações naturais , e a outra opção é a de que sejam restos de alguma pedreira colonial. Como falta informação a todos eles, a uns por não disporem dela na sua formação básica e outros por não conhecerem o local nem os blocos em detalhe,  permanece a incógnita , ou melhor o esquecimento, da importância do assunto. Vou explicar pela decima vez, um detalhe. Blocos de talha colonial são facilmente constatáveis pelas marcas de ferramentas de aço neles, os de Palmeiras não as tem. Os blocos de Palmeiras, em parte ,são de basalto e usados como são achados na jazida, frutos da disjunção colunar.  Já outros são talhados em bruto e polidos parcialmente para regularizar. A textura de alteração superficial que estes blocos apresentam não corresponde a uma idade que os coloque como vestígios coloniais  mas a um período de tempo muito longo ,difícil de calcular com os dados que temos agora, mas podemos começar especulando sem medo pelo menos uns 2000 anos, dai para mais. Infelizmente  alguns ”entendidos” opinam bobagens, como que seriam restos de obras da ferrovia Taubaté –Ubatuba, começada e falida antes de completada, em fins do século XIX, só que estes “entendidos” não andaram exaustivamente pelo terreno localizando blocos nem examinando-os  como fizemos 5 vezes. Além disto tudo , o contexto geral desta” pátria educadora”, não ajuda  a que as coisas se esclareçam, em beneficio de acrescentar algo mais à sua pré-história. A identificação e promoção desta raridade que o município possui teria benefícios gerais para todos. Como aconteceu em outros locais do planeta onde  ruínas muito antigas foram descobertas recentemente.

     

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário