domingo, 10 de janeiro de 2016

Tenho silenciado sobre o assunto da ruína de Palmeiras em virtude de não estar sendo possível continuar a pesquisa no momento, além da falta total de interesse e colaboração  geral. Fora isto, nesta época do verão as temperaturas são tão altas que o trabalho de campo torna-se muito mais difícil e pouco efetivo. Espero poder voltar a levantar dados sobre o assunto, assim que chegar o outono. No entanto deixo aqui uma conclusão da qual tenho pouquíssimas duvidas. Trata-se do calçamento que aparece em desenho e fotos nas matérias abaixo. Tudo indica que é um calçamento de fato, e não uma formação de basalto em disjunção colunar, por acaso formada na horizontal perfeita. Afirmo  isso porque em uma formação de basalto em disjunção colunar os blocos que vão se desagregando, tem todos um perímetro transversal similar , ou hexagonal, ou pentagonal, etc. No entanto o que vemos no calçamento são blocos quase sempre com sua face plana para cima e de diferentes perímetros transversais, que no entanto tem formas quadrangulares, e com afastamento quase regular nos dois sentidos , o que nega totalmente a possibilidade de ser algo natural. Lembro ainda que este calçamento estava a uns 2 m de profundidade, portanto é algo bem antigo, de maneira alguma do período  colonial . Quanto aos dois muros que foram desmontados, um na frente e abaixo, e outro acima deste calçamento ,não podemos  ver nada por que suas bases foram reenterradas e  estão agora  a um metro de profundidade, conforme relatou testemunha que trabalhou ali. Ação proposital para esconder a destruição do sitio. Algumas formações que vemos embutidas no barranco são formações naturais do basalto sim e devem ter sido o que alguns viram e acertadamente disseram não ser obra humana, logicamente, mas que confundiu todo o assunto. O levantamento do remanescente do pavimento foi feito quando fomos a primeira vez e o mato estava pouco crescido, lembrando que o pavimento também foi enterrado após ser escavado como vemos na foto de 2003.

 

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