segunda-feira, 13 de outubro de 2014


Provável vestígio arquitetônico enterrado,  próximo à  cidade de Natividade da Serra.


Reparem no circulo que aparece esboçado acima do 08'.
Trata-se de uma imagem colhida pelo Google Earth em local  muito próximo da cidade  de Natividade da Serra. Pelo que podemos interpretar na foto seria uma alvenaria soterrada de forma circular regular.
O sitio de Fazenda Palmeiras fica a uns 17 km desse local, em linha reta. O que poderia relacionar os dois lugares.
Olhando a foto aérea de 2012, em cima do numero 08 (é a coordenada mais de baixo )   temos uma formação em circulo, aparentemente perfeito. Esta formação apareceu no levantamento aéreo do Google Earth em 2012. Usando a escala  que possui  a foto a medimos como tendo entre 25 e 30 m de diâmetro, não se trata de um geoglifo, o que pudemos comprovar indo ao local. Ou não  seria nada, e a foto estaria confundindo a imagem real, ou há algo enterrado para dar aquele aspecto. De qualquer maneira não  é algo comum de aparecer nos levantamentos do Google Earth.  
Já no levantamento de 2014 o circulo quase não aparece.  As diferenças que vemos  nos levantamentos  em datas diferentes, podem ser causadas pela hora em que foram feitos, pela vegetação que naquele momento estava mais ou menos seca, ou não, pela alteração que uma estrutura enterrada causa na vegetação acima dela ou ate por maior ou menor evaporação  de água,  em função de uma maior ou menor camada de terra sobre o solo ou da própria  estrutura enterrada. Enfim,alguns fatores são responsáveis pelo aspecto que vemos, ou não vemos . Quanto à forma  circular perfeita em um circulo de 30 m de diâmetro, tudo indica ser obra humana.  

 


Foto de 2012. Infelizmente, aqui  no blog, a definição está pior.



A foto aérea sugeriria haver uma estrutura  algo parecida com isso. Não pode haver precisão em função de que a fotografia aérea não permite maiores detalhes.  


 

Foto de 2014,  apesar de estar muito mais apagada, mesmo assim ainda se nota o círculo.

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Visitando o local com licença do proprietário, pudemos verificar que na superfície nada aparece,  apenas se observa que naquela área há maior incidência do capim barba de bode. Na foto aérea de 2014 quase não se notam detalhes. Mas na foto de 2012, quando em uma reprodução boa, dava para ver ate aparentes divisões dentro do circulo, inclusive parte de outro circulo menor paralelo ao maior.


Aqui em baixo, fotos do local em setembro de 2014, quando visitamos o local.




 


Pelo que vemos no local, se houver algo enterrado ali, é muito antigo pois sumiu totalmente. Não vemos nem valas nem elevações de aparente estrutura enterrada 



A única possibilidade de saber algo mais, sem escavar, seria usando aparelhagens de detecção eletrônica como um GPR. ( ground penetraiting radar), radar de penetração de solo ou similares.

A posição do local permite supor que   tenha sofrido  deslizamentos vindos  da  encosta acima, mesmo  pouco acentuada.
Para quem tiver condições de fazer uma analise   com melhores condições técnicas aqui vai a posição:

 S 23    22'    3.36 ''      W 45   26'    34.08 "






2 comentários:

  1. Prezado Professor, é notável sua determinação e torço para que seus esforços não sejam em vão pois estamos no Brasil . Somente com a ajuda internacional porém esta pesquisa poderá ser reconhecida. Por favor leia sobre a pesquisa no Camboja usando o sistema Lidar para detecção de ruínas: http://arqueologiaeprehistoria.com/2013/07/18/o-uso-de-lidar-para-descoberta-de-uma-cidade-perdida-proxima-a-angkor-wat-camboja/

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  2. André , só vi teu comentário agora. Continuamos na perspectiva de voltar mais vezes ao local ate conseguir achar uma evidencia incontestável, que possa criara uma discussão publica sobre o assunto . Vou dar uma olhada no que me propões, o sistema Lidar. Mas nosso problema é que sendo uma iniciativa particular não temos o apoio de ninguém. Talvez tentemos um financiamento na base de colaborações no sistema do site GO GET FUNDING. É evidente que se houvesse interesse e apoio oficial já teríamos uma ruina pré-colombiana similar as dos Andes reconhecida aqui no Brasil, mas além de haver falta interesse, há o problema de que muitos não querem por azeitona na empada dos outros para não ficarem em segundo plano. Qualquer coisa estou também no Face Book por Carlos Perez Gomar. Abs.

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